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Via Sacra – Morro Dom Francisco – Goiás – GO
Saindo de Goiás pela GO-164 no rumo norte, em menos de 2 km se avista uma placa indicando Via Sacra e Morro Dom Francisco (que também é conhecido como Morro do Cruzeiro, Morro das Antenas ou Morro São Francisco). Pouco depois dessa placa está a entrada para a Via Sacra, uma estrada de terra impraticável para carros comuns e que leva até o alto do “Morro das Antenas”.
Nesses pouco mais de 1 km tem cruzes indicando as 14 estações da Via Sacra que é percorrida por muitos fiéis toda Sexta-feira Santa. Um passeio que gosto de fazer a pé, com calma, porque a subida é razoavelmente íngreme. Mas compensa, em alguns trechos tem sombra, e lá do alto, depois das antenas, se tem uma boa vista da cidade e da Serra Dourada.
Placa indicando Via Sacra e Morro Dom Francisco na GO-164
Acesso para Via Sacra e Morro das Antenas
Entrada da estrada que acompanha a Via Sacra e leva ao Morro das Antenas
1ª estação da Via Sacra
2ª estação da Via Sacra
3ª estação da Via Sacra
4ª estação da Via Sacra
5ª estação da Via Sacra
6ª estação da Via Sacra
7ª estação da Via Sacra
8ª estação da Via Sacra
9ª estação da Via Sacra
10ª estação da Via Sacra
11ª estação da Via Sacra
12ª estação da Via Sacra
13ª estação da Via Sacra
14ª estação da Via Sacra
Vista da Cidade de Goiás do Morro das Antenas, com a Serra Dourada ao fundo
Vista do centro da Cidade de Goiás do Morro das Antenas
Vista da Serra Dourada do Morro das Antenas
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Morro das Lajes – Goiás – GO
No início da Estrada Imperial Real, logo após terminar o muro da Chácara do Bispo, começa a trilha que sobe para o Morro das Lajes.
É uma trilha relativamente curta, menos de 2 km entre seu início, na Estrada Imperial Real, e o final, próximo ao Beco do Chupa Osso. Mas é uma trilha de constantes subidas e descidas relativamente íngremes. Não pare de subir antes de chegar na parte mais alta do morro, mesmo que a trilha indique uma descida antes disso.
A trilha oferece belos cenários da cidade por cerca de 1 km. Ótimo para fotos e, principalmente, para contemplação, não só da cidade de Goiás, como também do solo, com sua formação de lajes sobrepostas, e do cerrado, com suas discretas, porém belas, flores.
Goiás vista do Morro das Lajes
Vista do Morro das Lajes - lado oposto à cidade
Solo no Morro das Lajes - lajes sobrepostas
Serra Dourada vista do Morro das Lajes
Centro Histórico de Goiás visto do Morro das Lajes
Igreja da Boa Morte vista do Morro das Lajes
Casa de Câmara e Cadeia vista do Morro das Lajes
Igreja de Santa Bárbara vista do Morro das Lajes
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Cruz do Anhanguera – Goiás – GO
A cruz do Anhanguera
Em 1914, o maçom e agrimensor Bento Xavier Garcia fazia um trabalho para uma divisão de terras na Fazenda dos Casados, então município de Catalão – GO. Próximo à sede da fazenda, às margens do Ribeirão Ouvidor, a cerca de seis quilômetros do antigo Porto Velho, onde o Rio Paranaíba divide os estados de Minas Gerais e Goiás, Bento Garcia encontrou uma cruz, em cuja base se via uma inscrição 172. Esta cruz estava plantada ao lado de uma picada que, durante décadas, foi uma das principais entradas em solo goiano para os viajantes do sul do País. A picada foi aberta em 1722, na segunda incursão de Anhanguera (Bartolomeu Bueno da Silva) Filho a Goiás.
O Juiz de Direito Luiz do Couto (Luiz Ramos de Oliveira Couto), que atuava como mediador na citada divisão de terras, considerando a localização onde foi encontrada a cruz e a inscrição 172 (primeiros três dígitos de 1722?), concluiu que a mesma teria sido fincada no local pelo Anhanguera Filho.
Diante dos fatos e das respectivas conclusões, a Loja Maçônica Paz e Amor III de Catalão, em novembro de 1914, levou a cruz para a cidade de Catalão, onde foi a estrela principal das comemorações da Proclamação da República daquele ano.
O Juiz Luiz do Couto, nascido na Cidade de Goiás, usou sua influência como magistrado junto aos Poderes Executivo e Legislativo do Estado para garantir a transferência da Cruz do Anhanguera para sua cidade natal e então capital do Estado.
A cruz foi então levada para a Cidade de Goiás onde, em 1918, foi inaugurado um monumento em frente à Ponte da Lapa, onde ela passaria a ser exibida.
A Ponte da Lapa recebe este nome porque fica em frente ao local onde, em 1794, foi construída a igreja de Nossa Senhora da Lapa, que foi levada por uma enchente em 1839, mesmo lugar onde hoje está o monumento à Cruz do Anhanguera.
A cruz original ficou no monumento até que a enchente de 2001 a carregou. Hoje ela está no Museu das Bandeiras e no monumento foi colocada uma réplica.
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Anhanguera
Em 1582 desembarca no Brasil Bartolomeu Bueno, o Sevilhano. Seu ofício era carpinteiro mas, apesar de analfabeto, atuou também como juiz de Ofício, Carpinteiro Aferidor, Almotacel e Vereador.
Francisco Bueno foi o segundo filho do Sevilhano com Maria Pires. Era sertanista caçador de índios, principalmente das missões religiosas.
No início do século XVII padres jesuítas espanhóis já haviam implantado com grande sucesso diversas Missões onde hoje temos o Pará, o oeste do Paraná, Paraguai e Bolívia, posteriormente também norte da Argentina e oeste do Rio Grande do Sul. Eles atuavam pacificamente com os índios, convencendo-os a adotarem hábitos cristãos e construindo igrejas rodeadas por casas, ao hábito espanhol, as Missões, além de ensiná-los métodos de condução de lavouras e de criação de animais trazidos da Europa.
Alguns sertanistas que saíam à caça de índios para escravizar preferiam atacar essas missões, porque os índios nesses lugares já estavam “amansados”, agrupados, apresentavam menor resistência ao cativeiro, e já tinham alguma instrução.
O segundo filho de Francisco Bueno com Filipa Vaz foi Bartolomeu Bueno da Silva, que viria a ser conhecido como o Anhanguera Pai.
Por volta de 1670/1673, Bartolomeu saiu da Vila de Sant’Ana do Parnaíba, em São Paulo, rumo ao sul de Goiás, com o objetivo de escravizar o gentio, os índios e, se possível, descobrir alguma lavra de ouro. O grupo era composto de mais de 150 homens, inclusive o filho de mesmo nome que tinha então entre 15 e 18 anos. Chegando ao Rio Araguaia, quase no Mato Grosso, encontrou a Bandeira de Antonio Pires de Campos, descobridor das minas mato grossenses. Antonio pediu a Bartolomeu que conduzisse a São Paulo os índios da nação Araés que ele havia aprisionado, uma vez que havia mais uma aldeia para conduzir e ele não tinha condições de levar os dois grupos.
No retorno a São Paulo, buscando o curso do Rio Vermelho, Bartolomeu chega por acaso às aldeias dos índios Goyá. Como eram índios pacíficos, mandou construir barracos de palha e plantar roças, para refazer provisões que os permitissem chegar com tranquilidade a São Paulo. Esse arranchamento aparentemente foi feito na margem esquerda do Rio Vermelho, próximo ao local onde hoje se situa a prefeitura da Cidade de Goiás e teria durado entre 1682 e 1684.
Enquanto os índios Araés escravizados cuidavam dos barracos e das roças, os homens de Bartolomeu batiam o Rio Vermelho e seus afluentes em busca de ouro, com pouco sucesso.
Vendo algumas índias Goyá enfeitadas com folhetas de ouro e já agoniado pelo insucesso de seus homens em encontrar as jazidas, certo dia, ao encontrar um grupo razoável de índios em um córrego, Bartolomeu despeja aguardente em uma cuia, se aproxima dos índios e os questiona mais uma vez a respeito da localização do ouro. Não obtendo a resposta desejada, ateia fogo à aguardente e ameaça fazer o mesmo com os rios se os índios não indicassem o local onde poderia encontrar o ouro.
Instalado o medo nos índios, Bartolomeu conseguiu a localização das minas de ouro e ainda ganhou o apelido de Anhanguera, que significa Diabo Velho, ou Espírito Mau.
Após refeitas as provisões e de extraído o tanto de ouro que conseguia transportar, Anhanguera aprisionou também os índios Goyá e, depois de marcá-los a ferro para expressar sua propriedade, como era seu costume, marchou rumo a Sant’Ana do Parnaíba.
Aparentemente o expediente de atear fogo na aguardente para assustar os índios não foi original, era usado eventualmente pelos sertanistas paulistas, assim como o apelido de Anhanguera também não era exclusivo de Bartolomeu Bueno da Silva, mas a fama ficou com ele em ambos os casos.
Depois de participar da bandeira com o pai, Bartolomeu Filho foi para as Minas Gerais, Sabará, São João do Pará e, por último, em Pitangui, onde foi o encarregado da cobrança do quinto para a Coroa Portuguesa. Depois de alguns anos ele volta para a Vila de Sant’Ana do Parnaíba onde, junto com diversas outras pessoas, decide retornar às terras dos índios Goyá.
Em janeiro de 1720 envia carta ao Rei de Portugal solicitando permissão para essa incursão, cuja autorização é recebida um ano depois, em fevereiro de 1721. Mais um ano de preparativos e, provavelmente em julho de 1722, sai a bandeira com pouco mais de 150 homens, entre eles portugueses, paulistas, baianos, escravos e, como sempre, alguns padres.
A viagem não foi fácil, Bueno Filho era pessoa de difícil trato e muito persistente. Apesar das dificuldades, inclusive alguns abandonos e uma tentativa de motim, permaneceu firme no propósito de só voltar a São Paulo após encontrar as minas descobertas na bandeira de seu pai. Além disso, a marcha era penosa para os cavalos, dos 38 que iniciaram a expedição, apenas 5 chegaram em Goiás.
Após meses vagando pelos sertões de Goiás, localizou o local onde estava o que restara da tribo Goyá, e alguns dos índios ainda lembravam da passagem do Anhanguera 40 anos antes. Até então, Bartolomeu Filho havia conseguido juntar pouco mais de 100 gramas de ouro e, chegando ao lugar que procurava, tendo seu grupo já bastante reduzido, retornou a São Paulo, onde chegou com apenas 40 homens em outubro de 1725. Imediatamente solicitou autorização para nova bandeira.
Autorizada a nova incursão em abril de 1726, já em julho do mesmo ano saiu rumo às Minas dos Goyazes. Chegando às margens do Rio Vermelho, sete dias depois encontrou o lugar onde seu pai montara o arranchamento. Na sequência montou outros povoamentos para apoiar o garimpo: Barra, Ferreiro, Anta, Ouro Fino e Santa Rita.
Em 1728 retorna a São Paulo buscando sua nomeação ao cargo de Superintendente das Minas dos Goyazes. No mesmo ano, ao voltar para Goiás com poderes quase imperiais, adere fortemente ao nepotismo, prática comum numa época onde a maioria das pessoas buscava enriquecer através da aventura e do saque, e os parentes acabavam sendo um grupo onde se conseguia um pouco mais de fidelidade. A forma de agir de Anhanguera Filho teria causado muitos descontentamentos entre os habitantes das Minas, principalmente em Meia-Ponte, de tal forma que assassinatos faziam parte do cotidiano e os encarregados da cobrança do quinto real eram rotineiramente expulsos dos povoados.
Essas incursões de Anhanguera Filho ao território dos Goyá são consideradas, por diversos historiadores, a última expedição dos paulistas denominada “bandeira”, normalmente marchas a pé com o objetivo de escravizar índios e procurar ouro; depois disso os paulistas passaram a organizar as “monções”, expedições fluviais entre as Capitanias de São Paulo e Mato Grosso, para transporte de ouro e comércio; e participaram ativamente das “tropas” de mulas, cavalos, gado e comércio de charque, entre a região Sul e a Capitania de São Paulo.
Anhanguera Filho faleceu em 1740, aos 85 anos, no Arraial da Barra (atual Buenolandia), onde residia.
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Caminhos para Santiago de Compostela - Caminho Francês
O Caminho Francês é, seguramente, o mais popular de todos os Caminhos que levam a Santiago de Compostela. Tem bastante estrutura para apoiar os peregrinos. No verão, férias no continente europeu, fica muito cheio.
Este Caminho apenas inicia na França, em Saint Jean Pied de Port. Já no final da primeira etapa de sua peregrinação você estará em solo espanhol, onde seguirá por 800 km.
O tempo para conclusão do roteiro é você quem faz, de acordo com suas prioridades, se o importante for concluir logo e estiver bem preparado, talvez leve menos de 30 dias, se quiser ir com calma, apreciando cada lugarejo, fazendo visitas em lugares próximos ao Caminho, talvez leve 60 dias.
Dificilmente passará mais de 12 km sem nenhuma hospedagem, mas é importante sempre planejar o dia seguinte, para ver quantas opções de hospedagem você pode deixar para trás sem correr o risco de entrar na noite caminhando, se a parada planejada tiver apenas uma opção de hospedagem, consulte alguma informação atualizada para saber se está, de fato, aberta. Baixe algum aplicativo de celular para apoiá-lo no Caminho, existem vários.
Dentre os diversos roteiros sugeridos na Internet, selecionei de dois peregrinos, que fizeram o Caminho em 42 dias e em 32 dias, respectivamente.
Na tabela abaixo, elenco Cidades/locais no caminho, com suas respectivas distâncias, destacando em negrito os locais onde existe alguma opção de hospedagem:
km | 42 dias | 32 dias | ||||
Saint Jean Pied de Port | ||||||
12 | 24 | 24 | ||||
Refúgio Orisson | ||||||
12 | ||||||
Roncesvalles | ||||||
3 | 21 | 27,4 | ||||
Burguete | ||||||
3,5 | ||||||
Espinal | ||||||
2 | ||||||
Alto de Mezquiriz | ||||||
3,4 | ||||||
Gerendian | ||||||
2 | ||||||
Linzoain | ||||||
4,5 | ||||||
Alto de Erro | ||||||
3,6 | ||||||
Zubiri | ||||||
5,5 | 17 | |||||
Larrasoana | ||||||
4,2 | 16,5 | |||||
Zuriain | ||||||
2,9 | ||||||
Zabaldika | ||||||
1 | ||||||
Parque | ||||||
3,7 | ||||||
Trinidad de Arre / Villava | ||||||
4,7 | 4,7 | |||||
Pamplona | ||||||
5,1 | 24,2 | 24,2 | ||||
Cizur Menor | ||||||
5,4 | ||||||
Zariquiegui | ||||||
3,8 | ||||||
Uterga | ||||||
2,7 | ||||||
Muruzabal | ||||||
2,8 | ||||||
Eunate | ||||||
2 | ||||||
Obanos | ||||||
2,7 | ||||||
Puente la Reina | ||||||
4,8 | 18 | 21,7 | ||||
Maneru | ||||||
2,7 | ||||||
Cirauqui | ||||||
5,7 | ||||||
Lorca | ||||||
4,8 | ||||||
Villatuerta | ||||||
3,7 | 14 | |||||
Estella | ||||||
2 | 22,5 | |||||
Ayegui (Irache Wine Fountain) | ||||||
6,5 | ||||||
Azqueta | ||||||
1,8 | ||||||
Villamayor de Montjardín | ||||||
12,2 | 20 | |||||
Los Arcos | ||||||
7 | 18,5 | |||||
Sansol | ||||||
1 | ||||||
Torres del Rio | ||||||
10,5 | 21 | |||||
Viana | ||||||
9,5 | 22 | |||||
Logrono | ||||||
12,5 | 20 | |||||
Navarrete | ||||||
7,9 | 17,4 | |||||
Ventosa | ||||||
9,5 | 17 | |||||
Najera | ||||||
5,9 | 21,3 | |||||
Azofra | ||||||
9,4 | 15 | |||||
Cirueña | ||||||
6 | ||||||
Santo Domingo de la Calzada | ||||||
7 | 19 | 24 | ||||
Granon | ||||||
4 | ||||||
Redecilla del Camino | ||||||
1,8 | ||||||
Castildelgado | ||||||
2 | ||||||
Viloria de la Rioja | ||||||
3,5 | ||||||
Villamayor del Rio | ||||||
5,6 | 18 | |||||
Belorado | ||||||
5,1 | 24,1 | |||||
Tosantos | ||||||
1,8 | ||||||
Villambistia | ||||||
1,7 | ||||||
Espinosa del Camino | ||||||
3,4 | ||||||
Villafranca Montes de Oca | ||||||
5,7 | 17 | |||||
Ermita Valdefuente | ||||||
6,4 | ||||||
San Juan de Ortega | ||||||
3,5 | 24,9 | |||||
Agés | ||||||
2,7 | 24 | |||||
Atapuerca | ||||||
4,7 | ||||||
Villalval | ||||||
1 | ||||||
Cardenuela de Riopico | ||||||
1,5 | ||||||
Orbaneja | ||||||
3 | ||||||
Villafria | ||||||
8,5 | ||||||
Burgos | ||||||
7 | 14 | 30,5 | ||||
Villalbilla de Burgos | ||||||
3 | ||||||
Tardajos | ||||||
2,1 | ||||||
Rabe de las Calzadas | ||||||
8,1 | 19 | |||||
Hornillos del Camino | ||||||
5 | ||||||
San Bol | ||||||
10,3 | ||||||
Hontanas | ||||||
5,8 | 22 | 34,9 | ||||
San Anton | ||||||
4,9 | ||||||
Castrojeriz | ||||||
1,1 | ||||||
Itero del Castillo | ||||||
8,5 | ||||||
San Nicolas | ||||||
2 | ||||||
Itero de la Veja | ||||||
8,4 | 18 | |||||
Boadilla del Camino | ||||||
5,3 | ||||||
Fromista | ||||||
3,5 | 21 | |||||
Poblacion de Campos | ||||||
3,4 | 16 | |||||
Villovieco | ||||||
3,3 | ||||||
Revenga de Campos | ||||||
5,2 | ||||||
Villarmentero de Campos | ||||||
1,8 | ||||||
Villalcazar de Sirga | ||||||
5,2 | ||||||
Carrion de los Condes | ||||||
16 | 16 | 37,3 | ||||
Calzadilla de la Cueza | ||||||
6,2 | 24 | |||||
Ledigos | ||||||
2,5 | ||||||
Terradillos de Templarios | ||||||
3,1 | ||||||
Moratinos | ||||||
2,5 | ||||||
San Nicolas del Real Camino | ||||||
7 | ||||||
Sahagun | ||||||
5,1 | 18 | 18 | ||||
Calzada del Coto | ||||||
5,6 | ||||||
Bercianos del Real Camino | ||||||
7,3 | ||||||
El Burgo Ranero | ||||||
8 | 19,6 | 19,6 | ||||
Villamarco | ||||||
6 | ||||||
Reliegos | ||||||
5,6 | ||||||
Mansilla de las Mulas | ||||||
4,1 | 18,2 | 18,2 | ||||
Villamoros de Mansilla | ||||||
1,8 | ||||||
Puente de Villarente | ||||||
4,7 | ||||||
Arcahueja | ||||||
2 | ||||||
Valdelafuente | ||||||
3,6 | ||||||
Puente Castro | ||||||
2 | ||||||
Leon | ||||||
4,6 | 21,8 | 21,8 | ||||
Trobajo del Camino | ||||||
2,7 | ||||||
La Virgen del Camino | ||||||
3,7 | ||||||
Valverde de la Virgen | ||||||
3 | ||||||
San Miguel del Camino | ||||||
7,8 | ||||||
Villadangos del Paramo | ||||||
4,7 | ||||||
Villar de Mazarife | ||||||
3 | 17 | 28,9 | ||||
San Martin del Camino | ||||||
7 | ||||||
Puenta de Orbigo | ||||||
2 | ||||||
Hospital de Orbigo | ||||||
3,1 | ||||||
Villares de Orbigo | ||||||
2,5 | 20 | |||||
Santibanez de Valdeiglesia | ||||||
7,9 | ||||||
San Justo de la Veja | ||||||
3,4 | ||||||
Astorga | ||||||
1 | 20,2 | |||||
Valdeviejas | ||||||
3,2 | ||||||
Murias de Rechivaldo | ||||||
4,5 | 17 | |||||
Santa Catalina de Somoza | ||||||
4,4 | ||||||
El Gamso | ||||||
7,1 | ||||||
Rabanal del Camino | ||||||
5,6 | 18 | 32,7 | ||||
Foncebadon | ||||||
2,1 | ||||||
Cruz de Ferro | ||||||
2 | ||||||
Manjarin | ||||||
6,8 | ||||||
El Acebo | ||||||
3,9 | 17 | |||||
Riego de Ambros | ||||||
4,6 | ||||||
Molinaseca | ||||||
7,7 | ||||||
Ponferrada | ||||||
2,7 | 23,3 | 23,3 | ||||
Compostilla | ||||||
2,3 | ||||||
Columbrianos | ||||||
2,8 | ||||||
Fuentes Nuevas | ||||||
1,7 | ||||||
Camponaraya | ||||||
5,8 | ||||||
Cacabelos | ||||||
3,5 | ||||||
Pieros | ||||||
1,3 | ||||||
Valtuille de Arriba | ||||||
3,2 | ||||||
Villafranca del Bierzo | ||||||
4,5 | 30,3 | 30,3 | ||||
Pereje | ||||||
11,5 | ||||||
Trabadelo | ||||||
3,7 | ||||||
La Portela de Valcarce | ||||||
1 | ||||||
Ambasmestas | ||||||
2,3 | ||||||
Vega de Valcarce | ||||||
2,3 | ||||||
Ruitelan | ||||||
1,2 | ||||||
Las Herreias de Valcarce | ||||||
3,2 | ||||||
Las Faba | ||||||
2,5 | ||||||
La Laguna de Castilla | ||||||
2,6 | ||||||
O Cebreiro | ||||||
3 | 18 | 20,3 | ||||
Linares | ||||||
2,4 | ||||||
Hospital de la Condesa | ||||||
2,5 | ||||||
Padornelo / Alto do Poio | ||||||
3,6 | ||||||
Fonfria | ||||||
2,4 | ||||||
Filobal / Biduedo | ||||||
6,7 | 31,7 | |||||
Triacastela | ||||||
5 | 25 | |||||
San Cristobo | ||||||
1 | ||||||
Lusio | ||||||
1,6 | ||||||
Renche | ||||||
3,6 | ||||||
Samos | ||||||
9,1 | ||||||
Aguiada | ||||||
1,2 | ||||||
San Mamed del Camino | ||||||
3,5 | ||||||
Sarria | ||||||
3,4 | 23,1 | 23,1 | ||||
Barbadelo | ||||||
3,9 | ||||||
Peruscallo | ||||||
4,2 | ||||||
Morgade | ||||||
1,7 | ||||||
Ferrerios | ||||||
1,8 | ||||||
A Pena | ||||||
2,3 | ||||||
Mercadoiro | ||||||
3,5 | ||||||
Vilcha | ||||||
2,3 | ||||||
Portomarin | ||||||
7,6 | 24,7 | 24,7 | ||||
Gonzar | ||||||
4,5 | ||||||
Hospital de la Cruz | ||||||
1,2 | ||||||
Vantas de Naron | ||||||
3,5 | ||||||
Ligonda | ||||||
1 | ||||||
Eirexe | ||||||
2,3 | ||||||
Portos | ||||||
3,7 | ||||||
O Chacotes | ||||||
4,7 | ||||||
Palas de Rei | ||||||
3,6 | 28,5 | 28,5 | ||||
San Xulian | ||||||
1 | ||||||
Ponte Campana | ||||||
1,7 | ||||||
Mato Casanova | ||||||
3,6 | ||||||
Lobreiro | ||||||
5,6 | ||||||
Melide | ||||||
5,2 | ||||||
Boente de Baxixo | ||||||
1,2 | ||||||
Castaneda | ||||||
3,5 | ||||||
Ribadiso da Baixo | ||||||
3,1 | ||||||
Arzua | ||||||
6,2 | 20 | 39 | ||||
Calzada | ||||||
2,2 | ||||||
Calle | ||||||
2,7 | ||||||
Salceda | ||||||
2,3 | ||||||
A Brea | ||||||
2,8 | ||||||
Santa Irena | ||||||
3,2 | ||||||
O Pedrouzo / Arca do Pino | ||||||
6,6 | 19 | |||||
San Payo | ||||||
2,3 | ||||||
Lavacolla | ||||||
1 | ||||||
Vilamaior | ||||||
5,5 | ||||||
Monte do Gozo | ||||||
3,9 | ||||||
Santiago de Compostela | ||||||